No lusco-fusco
Desse dia que não
amanheceu
Dessa chuva
que não choveu
Dessa tarde
que se arrastou pela manhã
Avessa
Adentro
Esse peso
todo pairando no ar
Um silencio
abafado me conta
Das coisas
que quero saber
Tudo são
perguntas
E a
brisa se nega a fornecer respostas
A ouvidos
surdos como os meus.
Que vida
esquisita. Quanta coisa estranha
Não sei
mais de ti
Dela
Do fim
De mim
Não sei
mais
Sobre dias
e noites e
Calores e
gelos
Não sei
mais sentir
Não sei
mais ser
Minha
Angustia
Ferida
Não sei
mais olhar
Amar
Esperar.
Quero que
tudo se foda.
Não vamos
sair dessa vida
Vivos,
de qualquer forma.
Qualquer
coisa
Pode ser
o que invento.
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