Invernáculo

Esta língua não é minha,
qualquer um percebe.
Quem sabe maldigo mentiras,
vai ver que só minto verdades.
Assim me falo, eu, mínima,
quem sabe, eu sinto, mal sabe.
Esta não é minha língua.
A língua que eu falo trava
uma canção longínqua,
a voz, além, nem palavra.
O dialeto que se usa
à margem esquerda da frase,
eis a fala que me lusa,
eu, meio, eu dentro, eu, quase.

(Paulo Leminski)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Brother

A saudade que tenho de você
É quase sufocante...

Queria que vc tivesse aki pra gente poder
Sair correndo até perder
O fôlego e rirmos, rirmos tanto
Até chorar...

A saudade que sinto de vc
É tão cortante e tão algoz
Mas me faz ir em frente e lutar

E é impressionante
Quando vc ta perto
Parece que nunca esteve longe

Mas é impressionante
Quando vc ta perto
Parece que a saudade nunca passa

E é em você que eu penso
Quando meu nariz sai enorme na foto
Porque vc é minha cara,
E isso é mó legal!

Você é o brother q eu pedi...
Mas agora vc ta longe e isso às vezes dói
Mas no fundo eu sei
Vc ta perto
Ta aki dentro.

Valeu por ser tão louco
Valeu por ser tão eu
E eu queria que vc soubesse
O qto eu sou vc.

Volta logo,
Vc faz falta
Qdo fico afim
De falar bobagens
Ou sobre mim

Falta o teu perdão
Tua absolvição
Falta sua risadinha zombeteira
Quando a gnt fica de brincadeira

Falta vc qdo quero rolar de rir
E falta tbm qdo não sei pra onde ir

Vc é o cara, Man...
E eu amo vc.

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