Pra q eu vou me encher de cremes
Se você não vai mais me amassar?
Pra que perfume
Sem você pra me cheirar?
Roupas lindas sem suas mãos
Pra me despir?
Maquiagem, batom vermelho
Sem seus beijos pra borrar?
Se era debaixo de você
Que me sentia “por cima”
Era entre seus abraços
Que eu me sentia livre
Era me embolando em você
Que me sentia linda
Gostosa e impossível…
Era tudo pra você
Tudo pra encher seus olhos
E esvaziar o teu latim
Tudo pra provocar teu
Sorriso sacana, menino
Alguma renda pra fazer surpresa…
Tantos brincos, colares, pulseiras
Sem nossas farras pra perdê-los
No carro ou na cama
Pra mim nada mais faz sentido
E sei que estamos vazios
A música parou
E me encontrei sozinha na pista
Segurando teu copo
Esperando você voltar…
Esse salto não tem mais
Razão de ser
Não quero q me vejam
Por aí sem você
Perdi metade do que eu tinha
E tudo do que eu era
Mas continuo à espera
Perfume vencendo, make borrando
Pérolas falsas descascando
E rendas brancas amarelando
E todo gelo do copo já derreteu
Acenderam as luzes e a
Balada acabou... mas ainda espero.
Débora
25/12/2010
Invernáculo
Esta língua não é minha,qualquer um percebe.
Quem sabe maldigo mentiras,
vai ver que só minto verdades.
Assim me falo, eu, mínima,
quem sabe, eu sinto, mal sabe.
Esta não é minha língua.
A língua que eu falo trava
uma canção longínqua,
a voz, além, nem palavra.
O dialeto que se usa
à margem esquerda da frase,
eis a fala que me lusa,
eu, meio, eu dentro, eu, quase.(Paulo Leminski)
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAdorei...segui...^^
ResponderExcluirSe quiser segue eu tb...beijosss...
www.doulanatural.blogspot.com